Na estreia do Dia de Campo, ocorrido na terça-feira (28) na estação experimental da COAGRO, os produtores foram conduzidos a uma imersão das pesquisas agrícolas. Sob a atenção dos pesquisadores da Universidade Federal Rural, o evento não apenas ofereceu aos agricultores a oportunidade de se inteirar das variedades em análise, mas também criou um ambiente propício para a troca de conhecimentos. A colaboração estratégica entre a COAGRO e Asflucan foi o catalisador desse encontro, permitindo que os participantes mergulhassem de perto nas inovações em estudo, fortalecendo laços essenciais entre academia e setor produtivo.
O presidente da COAGRO, Frederico Paes, destaca a importância estratégica da parceria com a Universidade Rural e a Associação dos Plantadores, enfatizando o compromisso em disponibilizar novas variedades de cana-de-açúcar para os produtores rurais e cooperados.
“Estamos aqui disponibilizando novas variedades de cana para os produtores rurais, para os nossos cooperados. Variedades que são mais resistentes à seca, mais produtivas, com maior produção de açúcar e resistência a pragas e doenças”, pontua.
O reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Roberto Rodrigues, destaca o papel fundamental da pesquisa na fortificação do agronegócio. Ele ressalta que a universidade, comprometida com ensino, pesquisa e extensão, busca integrar seus resultados à formulação de políticas públicas.
“Toda vez que a gente desenvolve uma pesquisa, ela precisa, quando se matura, se informar em políticas públicas. E quando nós temos essa parceria e a possibilidade de envolver a pesquisa com o setor privado, com o setor público e levando a ponta para, no caso, os produtores aqui da região, isso completa praticamente o ciclo que está estabelecido para as universidades públicas, a geração de ciência e a geração de ciência gerando a política pública”, destaca.
O Secretário de Agricultura de Campos, Almir Junior, destaca que o avanço na agricultura do município representa mais um passo significativo, ressaltando a importância de possuir uma cooperativa e uma atividade canavieira robusta, enraizadas na história regional, combinadas com a ciência que trabalha no desenvolvimento de variedades adaptadas às condições locais.
“Ter uma cooperativa, ter uma atividade canavieira que é tão fundamental e com tanta história na nossa região, e ter a ciência trabalhando com variedades adaptadas às condições que nós temos aqui. Isso é tudo que nós precisamos”, afirma.
