Uma das principais cidades do estado, Nova Iguaçu foi sede da segunda edição do Circuito Rio+Coop de Empreendedorismo Cooperativo. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 29 de agosto, no Patronato São Vicente, localizado no Centro do município, e reuniu autoridades locais, dirigentes de cooperativas, empreendedores, além de pessoas interessadas em empreender.
O Circuito teve a realização do Sistema OCB/RJ, a correalização do Sebrae RJ, além do apoio da Unimed Nova Iguaçu e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.
Segundo o superintendente do Sistema OCB/RJ, Abdul Nasser, que representou o presidente o Sistema OCB/RJ, Vinícius Mesquita, levar o Circuito à Baixada Fluminense é também voltar às origens.
“Nasci na Baixada Fluminense, e realizar um evento aqui é valorizar um território estratégico para o desenvolvimento do cooperativismo e da economia do Rio de Janeiro. É aqui que pulsa a força do trabalho, da inovação e da coletividade que podem transformar realidades. Portanto, fomentar o cooperativismo para essa região é investir em geração de renda, inclusão produtiva e no fortalecimento da economia fluminense como um todo”, comentou Nasser.
Vice-prefeita e secretária municipal da mulher, Roberta Teixeira, falou das possibilidades de acesso ao trabalho formal, por meio do Circuito. “Essa é uma oportunidade de troca de experiências, de networking, de estarem em contato com diversas empresas. As cooperativas e os empreendedores são potencialidades da economia iguaçuana, e queremos incentivar cada vez mais isso em nossa cidade”, comentou.
Diretor Administrativo da Unimed Nova Iguaçu, Carlos Alberto Viana, falou sobre a emoção de estar dentro do cooperativismo. “Somos mais de 500 médicos cooperados dentro da cidade, e em dentro de 2 meses inauguraremos o Hospital da Unimed, que gerará cerca de 1.000 empregos”, informou.
Glauco Nunes, coordenador de mercado do Sebrae, ressaltou o papel do evento para o impulsionamento da economia. “Estamos aqui para desenvolver o empreendedorismo dentro da cidade, promovendo mais negócios e desenvolvendo as cidades. E Nova Iguaçu e a Baixada Fluminense tem bastante potencial”, disse.
Mário Lopes, secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, ressaltou as potencialidades na cidade. “Temos vários representantes de cooperativas, e estamos a incentivar a criação de novas cooperativas em nossa cidade, como agropecuários, transporte, coleta seletiva…em breve vamos inaugurar a sala do empreendedor, e o Sistema OCB/RJ estará presente nesse novo espaço”, afirmou
Procurador Geral do município, João Bosco Filho, afirmou que a realização do Circuito é “motivo de alegria. A prefeitura está de portas negócios para o desenvolvimento de negócios, que incentiva o cooperativismo e o empreendedorismo.
Já o secretário de Fazenda, Evandro Gonçalves, “me sinto feliz, pois a cidade tem crescido nos últimos anos, e tem um potecial enorme de negócios. Na pasta em que atuo, estamos atuando fortemente na inovação e nas questões tributárias que possam melhorar ainda mais o ambiente de negócio na cidade”.
Palestras inspiradoras
As palestras ficaram a cargo de Guilherme Miziara, especialista em comunicação e oratória, e de Gilvan Bueno, especialista em mercado financeiro.
Primeiro palestrante do dia, Miziara mostrou aos espectadores como transformar a comunicação pessoal em uma ferramenta de influência e resultados. Com mais de 18 anos de experiência na área, ele já treinou executivos de instituições como IBMEC, FGV e Coppead.
Durante a palestra foi destacado que as cooperativas costumam oferecer bons produtos e serviços, mas pecam na hora da comunicação.
“A forma de uma pessoa apresentar é decisiva para a conversão em vendas, e envolve não apenas o conteúdo, mas o apresentador. O cliente precisa confiar primeiro em quem apresenta para depois confiar na apresentação. Para isso, necessitamos convencer por meio de dados e informações e, também, persuadir, por meio das emoções”, afirmou.
Em seguida foi a vez de Gilvan Bueno palestrar. O profissional destacou a relevância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico do país, reforçando que esse processo começa em cada cooperativa.
De acordo com o profissional, prosperidade e cooperativismo caminham juntos, já que o modelo cooperativo acelera a capacidade de aumentar a renda familiar. “É preciso ter preço justo para que as gerações se desenvolvam, e para ter preço justo é preciso ter cooperativismo”, explicou.
Por fim, Bueno apontou três pontos para que as cooperativas sejam reconhecidas nas cidades e vistas como essenciais pela sociedade: realizar um diagnóstico de presença e percepção no território; promover ações de integração, como comunicação, eventos e causas; e monitorar o impacto, avaliando crescimento, fidelização e sobras.
Fonte: Richard Hollanda – Analista de Comunicação