Já imaginou ir ao Vale do Silício, na Califórnia, e “beber água da fonte” do que há de mais inovador em tecnologia e modelos de negócios — e ainda ganhar clara vantagem competitiva em relação aos concorrentes no mercado brasileiro? Foi exatamente isso que dirigentes de cooperativas fluminenses viveram entre os dias 28 de abril e 2 de maio de 2025, durante a Missão Internacional Vale do Silício, promovida por meio de uma parceria entre o Sistema OCB/RJ e a StartSe University.
A proposta da capacitação foi apresentar novas estratégias, modelos de negócios disruptivos, tendências do mercado de trabalho, formas inovadoras de gestão e, principalmente, proporcionar conexões com altos executivos e players americanos com potencial de negócios e parcerias internacionais.
Ao longo de uma semana intensa, o grupo participou de diversas atividades, como visitas à Universidade de Stanford e à Palo Alto Networks, além dos Centros de Visitação do Google e da Apple. Inúmeras palestras também compuseram a programação, com destaque para temas como a cultura organizacional do Google, private equity, avanços em Inteligência Artificial e Robótica, investimentos e startups voltadas à tecnologia. A missão também incluiu a apresentação de uma cooperativa de crédito focada na área tecnológica, ampliando o olhar sobre inovação no setor cooperativista.
Para o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinícius Mesquita, a missão representa um marco na preparação das cooperativas para os desafios do futuro. “Vivemos uma imersão que nos tirou da zona de conforto e nos levou para o centro das maiores transformações tecnológicas do mundo. Mais do que conhecer o que há de mais moderno, estabelecemos pontes com o ecossistema da inovação global. É esse tipo de experiência que vai nos permitir antecipar tendências e fortalecer ainda mais o cooperativismo fluminense.”
Depoimentos
“Foi uma experiência intensa e necessária. Estar frente a frente com o ecossistema que está moldando o futuro (com IA, agentes autônomos e tecnologias que aprendem e agem) nos fez repensar como o cooperativismo pode e deve se posicionar nesse novo cenário. Mais do que ferramentas, vimos mentalidades e estruturas que estimulam a inovação contínua e a adaptação rápida. Volto convicta de que temos um enorme potencial dentro do nosso sistema para fazer essa virada de chave.”, Daiane Alves, presidente da Libre Code.
“A imersão no coração da inovação mundial foi intensamente enriquecedora. Ter a chance de conhecer de perto o ecossistema que redefine constantemente o futuro da tecnologia e dos negócios foi inspirador. As visitas a empresas renomadas, startups disruptivas e centros de pesquisa de ponta me permitiram absorver conhecimentos valiosos sobre as mais recentes estratégias de mercado, modelos de negócios inovadores e as tendências emergentes que moldarão o futuro do trabalho e das organizações”, Stenio Figueiredo, presidente da Uniodonto Nova Iguaçu.
“Voltamos do Vale do Silício não apenas com bagagens físicas, mas com uma missão transformadora: fazer das nossas cooperativas espaços ainda mais inovadores, humanos e impactantes. E essa mudança começa em nós — em nós, dirigentes. É nossa responsabilidade fazer com que essa visão ecoe e pulse entre nossos cooperados”. Roberta Gordo, presidente da Inovar.
“Foi uma missão enriquecedora, que nos inspira a seguir construindo juntos um futuro cada vez mais colaborativo, conectado e transformador. Muito obrigado a todos que fizeram parte desta experiência”. Ketlin Uchikadow, diretora da Uniodonto Sul Fluminense.
Fonte: Richard Hollanda – Comunicação Sistema OCB/RJ