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Coluna Vamos falar da mente? – Janeiro branco: o que você tem feito por sua saúde mental?

O Janeiro Branco é uma campanha nacional que visa conscientizar a população sobre a importância da saúde mental e emocional.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 970 milhões de pessoas no mundo sofrem de algum tipo de transtorno mental, sendo a ansiedade e a depressão os mais comuns. No Brasil, os números são alarmantes: o país tem a maior taxa de pessoas ansiosas do mundo, com 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivendo com transtornos de ansiedade.

Além disso, estudos revelam que a pandemia de COVID-19 agravou significativamente os problemas de saúde mental. Dados do Ministério da Saúde apontam que os casos de depressão cresceram cerca de 25% entre 2020 e 2021, destacando a urgência de campanhas como o Janeiro Branco.

O principal objetivo é sensibilizar a população sobre a importância do bem-estar psicológico e reduzir o estigma em torno de temas como ansiedade, depressão e outros transtornos mentais.

A cor branca representa um quadro ou página em branco, simbolizando a possibilidade de um novo começo.

Muito tem se falado sobre saúde mental, mas essa ainda é vista como um tabu. No entanto, o conceito de saúde mental abrange muito além de doenças e transtornos mentais, estando diretamente ligado ao bem-estar do indivíduo.

O autocuidado de saúde mental refere-se a práticas e atividades intencionais que uma pessoa realiza para promover e manter o seu bem-estar emocional, psicológico e cognitivo. É um conjunto de estratégias que ajudam a reduzir o estresse, fortalecer a resiliência emocional e manter uma boa saúde mental ao longo do tempo.

Estar atento aos sinais e sintomas que o nosso corpo emite é fundamental para identificar quando nossos limites estão sendo ultrapassados. Nosso comportamento e humor também são afetados: insônia, fadiga excessiva, irritabilidade, mal humor, desesperança são alguns exemplos de que algo não está bem.

Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, muito pelo contrário, é respeitar sua singularidade e ir de encontro ao seu bem-estar. É fundamental garantir assistência especializada e de qualidade. Evitar “diagnósticos do google”, que tendem a ser generalistas e, muitas vezes, alarmistas, o que pode aumentar ainda mais seus sintomas, como ansiedade.

Cada um de nós é protagonista da própria história e merecedor de um cuidado responsável!

Como participar do Janeiro Branco?

Converse: Incentive diálogos francos sobre emoções e sentimentos com amigos, familiares e colegas.

Eduque-se: Busque informações sobre transtornos mentais para combater o estigma.

Procure ajuda: Caso perceba sinais de sofrimento emocional, não hesite em procurar um profissional de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras.

Apoie o Próximo: Esteja atento às pessoas ao seu redor e ofereça suporte emocional quando necessário.

Faça uso da sua “página em branco” da melhor forma possível e, se precisar de suporte, a Unipsico-Rio está presente oferecendo assistência psicológica acessível, respeitando sua individualidade e escolhas de vida.

Autoras: Luciana Lamarca – Psicóloga Clínica (CRP 05/22027)  & Theresa Pinto – Psicóloga Clínica (CRP 05/20037)

Luciana Lamarca e Theresa Pinto são, respectivamente, Presidente e Diretora-Financeira da Unipsico Rio – Cooperativa de Psicólogos. Todo o conteúdo é de responsabilidade das autoras.

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