O consultor corporativo Luiz Gaziri falou sobre felicidade na Feira Rio Mais Coop. Com o tema “Cooperativismo: Um Caminho para a Felicidade”, Gaziri relacionou o cooperativismo às relações humanas e afirmou: “Conviver com outras pessoas é a atividade que mais traz felicidade para o ser humano.”
Durante sua apresentação, o consultor destacou que cada pessoa encontra felicidade de uma forma única, mas compartilhou dados científicos que apontam tendências gerais. “Os cientistas buscam a regra, não a exceção”, explicou. Ele relembrou que, no passado, a curva da felicidade formava a letra “U”: os mais jovens e os mais idosos eram mais felizes, enquanto pessoas entre 35 e 55 anos relatavam níveis menores de felicidade.
Contudo, esse padrão mudou. Atualmente, os jovens são menos felizes, e Gaziri atribui essa mudança ao uso excessivo do celular. Segundo ele, os dispositivos móveis prejudicam o contato humano, essencial para a felicidade. “Quanto mais interação tivermos, mais felizes seremos. Por isso, recomendo puxar conversa com o motorista de aplicativo ou o porteiro, em vez de ficar no celular”, sugeriu.
Gaziri também abordou o viés da negatividade, um conceito que explica por que as pessoas tendem a focar mais no lado ruim das situações. “As coisas ruins chamam mais atenção que as boas. Isso vem de nossos ancestrais, que precisavam estar em alerta constante contra predadores. Somos, por natureza, descendentes de pessoas negativas”, comentou.
O consultor alertou que esse viés pode aumentar os níveis de estresse, o que prejudica a tomada de decisões e impacta negativamente até o mundo dos negócios. “A felicidade é importante em uma empresa porque funcionários felizes são, em média, 31% mais produtivos, vendem entre 37% e 88% a mais e são três vezes mais criativos”, revelou.
Por fim, Gaziri deixou uma dica valiosa: para gastar dinheiro de forma que contribua para a felicidade, priorize experiências, não bens materiais.
Fonte: Júlia Cruz – Sistema OCB/RJ