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Gustavo Bodra leva a tecnologia das Inteligências Artificiais para a Feira Rio Mais Coop

Gustavo Bodra, chefe de tecnologia da Startse, apresentou a Inteligência Artificial (IA) como uma solução tecnológica estratégica para as cooperativas durante a Feira Rio Mais Coop. “Devemos delegar para as máquinas o que é das máquinas. Seres humanos devem realizar tarefas que exigem pensamento e criatividade, não repetição”, analisou Bodra. 

Durante sua palestra, Gustavo destacou cinco pontos de reflexão sobre como aplicar a IA no dia a dia das cooperativas: 

  • Individual – Como você utiliza essa tecnologia em suas atividades diárias? 
  • Equipe – Como seu time pode ganhar eficiência com a IA? 
  • Departamento – De que forma sua área está usando a IA como aceleradora de resultados? 
  • Companhia – Como a organização está gerando valor por meio de iniciativas coordenadas? 
  • Cliente – Como seus clientes estão sendo beneficiados por essa tecnologia? 

 

Bodra enfatizou que a adoção da IA deve ser encarada como um processo contínuo. “Inteligência artificial é uma jornada, não um destino. É preciso que a IA tenha sempre atualizações para atender suas necessidades. Não é simplesmente implementar e nunca mais pensar sobre essa tecnologia”, atentou o chefe de tecnologia. 

Outro ponto de atenção levantado por Gustavo foi o uso de chatbots. “Não insira informações confidenciais em chatbots gratuitos. Se é gratuito, o valor que você está entregando são os dados. Para informações mais sensíveis, use versões pagas. Nessas versões, as empresas têm mais cuidado com as informações”, alertou. 

Ao responder uma pergunta do público, Bodra abordou o debate sobre o uso ético da IA. “Usar inteligência artificial não é errado nem uma trapaça. Toda vez que demonizamos a IA, estamos perdendo uma batalha. Quem age de má-fé já está usando essa tecnologia, então não podemos impedir que pessoas do bem a utilizem”, comentou. 

Para ele, a chave está na educação tecnológica. Com o conhecimento adequado, a IA pode ensinar, automatizar processos e ser uma poderosa aliada. “Com educação, a inteligência artificial não é uma trapaça”, concluiu Gustavo. 

Fonte: Júlia Cruz – Sistema OCB/RJ