O Sistema OCB/RJ sediou o quarto e último encontro do G20 pelo Impacto, uma coalização internacional formada por mais de 50 organizações com consequências socioambientais atreladas a elas. “Buscamos um outro modelo econômico para que o mundo consiga prosperar”, sintetiza Monica Pasqualin, membro da iniciativa Estratégia Nacional da Economia de Impacto do Governo Federal. A plenária ocorreu na última quinta-feira (14) e reuniu representantes de diversos países, como o Brasil, os Estados Unidos, a Espanha e a África do Sul, país que presidirá o próximo G20.
A sede do sistema OCB/RJ foi o local escolhido para receber a cúpula devido a sua capacidade de realizar um encontro híbrido, com participantes e palestrantes presentes tanto fisicamente, quanto on-line em várias partes do mundo. O Superintendente do Sistema OCB/RJ, Jorge Lobo, representou a instituição nesta reunião de implicação global.
Em sua fala, Lobo destacou o cooperativismo como modelo de negócio favorável ao desenvolvimento sustentável, tema amplamente debatido na reunião, explicou as funções da OCB e do Sescoop e, por fim, convidou os presentes a visitar a Feira Rio Mais Coop de Empreendedorismo Cooperativo, nos dias 29 e 30 de novembro, no shopping Nova América.
A plenária foi dividida em dois momentos – a rodada dos governantes e a rodada de legado gerado pela coalizão. No primeiro bloco, lideranças do governo brasileiro tiveram seus momentos de discurso ao público. Estiveram presentes Felipe Hees, Sous Sherpa do G20 do Brasil no Ministério das Relações Exteriores, Paulo Protásio, presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços do Brasil e Lucas Ramalho, diretor de Novas Economias no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Ramalho salientou o papel fundamental do Brasil para a segurança energética, alimentar e ambiental no mundo e a necessidade de acelerar as iniciativas para retardar as mudanças climáticas. “O G20 pelo Impacto é importante por isso”, ressaltou o diretor de Novas Economias.
No segundo bloco, foram apresentadas propostas da coalização a serem enviadas aos líderes do G20, como o primeiro estudo latino-americano sobre afroempreendedorismo, apresentado por representantes da Colômbia. Mariana Gattás, da Wellbeing Economy Allience, pregou que os países que colocam com prioridade o PIB e a economia deveriam, na verdade, favorecer o bem-estar da população. “Essa não é uma ideia radical, visto que seis países no mundo fazem isso atualmente, como Canadá, Nova Zelândia e Finlândia”, comentou Gattás.
Para finalizar o evento, Marcel Fukayama, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável do governo federal, fez um retrospecto do G20 pelo Impacto, apontando a construção de grupo global que está pensando em um futuro mais igualitário. E, finalizando, passou a palavra para representantes da África do Sul, pensando no próximo G20.
Fonte: Júlia Cruz/ Comunicação Sistema OCB/RJ