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Sistema OCB/RJ presente no Seminário Economia do Mar (S.E.M.), da Facerj

O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, participou nesta quinta-feira, 15 de agosto, em Niterói, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, da abertura do seminário “Economia do Mar: Uma Estratégia Associativa para o Desenvolvimento Local”. O evento teve a realização da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Rio de Janeiro (Facerj), em parceria com o Sistema OCB/RJ, o SEBRAE, a Prefeitura de Niterói e a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro.

Com o objetivo de expandir os debates sobre desenvolvimento sustentável e tendo como perspectiva a transição energética, o evento, ao longo do dia, abordou temas, como: “Turismo, Economia das Praias e Baía de Guanabara”, “Portos e Marinas”, “Indústria Naval”, “Transição Energética”, “Tecnologia BlueTech” e “Desenvolvimento de Cidades Costeiras”.

De acordo com a direção da Facerj, o Seminário aposta no evento como um divisor de águas para o país e o caminho para retomada dos negócios no Rio de Janeiro.

Com 8.500 km de costa e um potencial de 57 milhões de km² de Zona Econômica Exclusiva, o Brasil apresenta um grande potencial no campo marítimo. Entre os estados nacionais, o Rio de Janeiro tem a maior participação no chamado “PIB do Mar” (25%), puxado principalmente pelos segmentos de energia e turismo. A ideia é discutir ainda um novo modelo de empreendedorismo que busque equilibrar o aproveitamento dos recursos marinhos com sua preservação.

Em sua fala, o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, destacou o caráter distributivo do modelo cooperativista, que é conhecido e reconhecido por fixar a renda no local na qual ela é produzida e, assim, promover o desenvolvimento regional e do estado como um todo.

“O cooperativismo tem um papel importante na atividade marítima, como ocorre em Angra dos Reis, que é um dos maiores produtores de sardinha do país, e tem uma cooperativa atuando no segmento. Além disso, no Norte Fluminense e na Região dos Lagos, por meio de uma iniciativa da Petrobras, vem ocorrendo a formação de cooperativas com profissionais do setor pesqueiro, e estamos auxiliando-os nesse processo”, afirmou.

Para encerrar o encontro, Mesquita voltou aos palcos para apresentar a palestra Cooperativismo: uma alternativa para o desenvolvimento territorial local, na qual explorou alguns dos benefícios da organização empresarial por meio de cooperativas e destacou oportunidades de negócios cooperativos para a população fluminense, a exemplo do bom trabalho realizado por cooperativas da indústria pesqueira na organização dos arranjos produtivos.

Painéis

Ao longo do dia, o seminário contou com uma série de painéis para abordar os mais distintos aspectos da Economia do Mar.

– Turismo como vetor de Desenvolvimento de Economia: pelas areias cariocas, circulam cerca de R$ 4 bilhões ao ano. Essa cifra vai crescer com os investimentos em despoluição da Baía de Guanabara, que visa impactar cerca de 12 milhões de pessoas que vivem no seu entorno e tiram o sustento familiar das suas águas. O compromisso é de que até 2033, 90% da baía esteja livre da poluição.

– Portos e Marinas: apresentação das propostas de fomento para esses hubs marítimos naturais. O Rio de Janeiro é líder em atividades de marinas e registros de embarcações de passeio, tendo na BR Marinas seu maior operador no ramo nacional e na América Latina.

– Indústria Naval: soluções para revitalizar setores intensivos em mão de obra, como construção e manutenção naval, gerando novas oportunidades de negócios.

– Transição Energética: debates sobre energias de baixo carbono, como termonuclear, eólica offshore, energia das ondas e hidrogênio, com foco na utilização sustentável dos recursos marítimos.

– Tecnologia BlueTech: debates sobre o desenvolvimento local por meio da Bluetech, estratégia que combina inovação e empreendedorismo colaborativo para criar negócios e soluções sustentáveis para os recursos marinhos.