Onde existe cooperativismo, existe desenvolvimento e boas histórias. E é isso que a novela Terra e Paixão começou a mostrar, com a entrada de um novo personagem na trama: o Sicoob — maior sistema cooperativo de crédito do Brasil, que passará a desempenhar um importante papel na trama global.
A cooperativa entrou na novela pelas mãos de Lucinda (Débora Falabella), uma mulher honesta, que trabalha em uma coop agropecuária, e quer ajudar os cooperados a investir em suas propriedades.
“Eu andei fazendo umas pesquisas e percebi, em nossa comunidade, uma dificuldade geral quando o assunto é crédito e investimento”, comenta. “Pensei que seria ótimo se a gente trouxesse uma cooperativa financeira para cá”.
Em seguida, ela apresenta o Sicoob como alternativa ao banco local — que, na trama, é controlado por Antonio LaSelva (Tony Ramos) — e explica as vantagens do coop de crédito.
“A cooperativa tem tudo o que o banco oferece, as mesmas coisas. A diferença é que os cooperados são donos. Eles participam das decisões e dos resultados”, argumenta Lucinda.
Animado com a proposta, o presidente da cooperativa agropecuária, Tadeu (Cláudio Gabriel) dá carta branca para a abertura de uma agência do Sicoob. “Olha, isso aí pode resolver o problema de muita gente aqui da região. Gostei, vamos ter uma agência do Sicoob aqui em Nova Primavera [cidade fictícia onde se passa a novela Terra e Paixão]”, conclui.
Vida real
As cooperativas de crédito, na vida real, representam um caminho seguro para o desenvolvimento das comunidades onde atuam. Basta dizer que elas são as únicas instituições presentes em mais de 300 municípios brasileiros, segundo dados do Banco Central.
Segundo o AnuárioCoop 2022, as cooperativas de crédito geram 89 mil empregos diretos e injetam R$ 5 bilhões na economia, apenas com o pagamento de salários e direitos trabalhistas. Quer mais? Elas fecharam o ano de 2022 com uma carteira de crédito de R$ 383 bilhões que, em grande parte, beneficia justamente quem mais precisa e gera riqueza para o Brasil: produtores rurais e pequenos empresários.
Além disso, — como bem explicaram os autores de Terra e Paixão —, ao abrir uma conta em uma cooperativa de crédito, o cooperado torna-se sócio e dono da instituição financeira. A adesão é livre e voluntária, com portas abertas para todos os brasileiros.
“O cooperativismo é um importante agente de inclusão financeira do povo brasileiro”, reconhece o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. “É um orgulho saber que, a partir da trama da novela, cada vez mais pessoas conhecerão o modelo de negócios cooperativista e o muito que as cooperativas têm feito pelo Brasil.”
Participação nos resultados
Outro diferencial importante das cooperativas de crédito — destacado pela personagem Lucinda, na novela Terra e Paixão — é o fato de os cooperados receberem, no final do ano, uma participação nos resultados financeiros obtidos pela organização (as chamadas “sobras”).
Funciona assim: quando uma cooperativa de crédito fecha o ano com resultado financeiro líquido positivo, esse dinheiro é distribuído entre os cooperados. A devolução é proporcional às operações realizadas com a cooperativa: quanto maior o relacionamento e utilização de produtos e serviços, maior a participação nos resultados. Em 2023, o Sicredi distribuiu R$ 2,5 bilhões entre seus cooperados, e o Sicoob compartilhou R$ 5,5 bilhões.
Além da devolução das sobras aos cooperados, as cooperativas de crédito investem diretamente na melhoria das comunidades onde atuam. E fique ligado porque, em breve, apresentaremos mais diferenças entre as cooperativas e as outras instituições financeiras tradicionais.
Serviço
Quer ver como as cooperativas de crédito funcionam na vida real? No episódio 9 da primeira temporada da websérie SomosCoop na Estrada, a jornalista Glenda Kozlowski mostra a história do Sicoob Centro-Sul, em Morrinhos (GO), uma cooperativa financeira com mais de 10 mil donos, que oferece crédito e atenção aos seus cooperados e ainda promove educação financeira e investe na comunidade.
Fonte: SomosCoop