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Artigo: Os dados da contabilidade são a base confiável para decisões estratégicas na cooperativa

Os dirigentes das cooperativas precisam de relatórios originados na Contabilidade, de tecnologias que exponham o quadro atual e projetem cenários com segurança, de competências de análise e compreensão dos dados e, ainda, de domínio das técnicas apuradas para tomarem as melhores decisões estratégicas.

A regras do mercado e os fatores incidentes sobre os negócios das cooperativas se tornam cada vez mais complexos. Para tomadas de decisões estratégicas, os dirigentes dependem de dados confiáveis que evidenciem cenários atuais e gerem projeções.

Para novos investimentos, por exemplo, os dirigentes precisam conhecer os índices de liquidez, de endividamento e desempenho da cooperativa, os cenários projetados possíveis e prováveis no curto e no longo prazo e os custos projetados, entre uma série de outros dados do conjunto completo de informações de ordem econômico-financeira da cooperativa.

Mas de onde extrair esses dados? Os dados econômico-financeiros que refletem a realidade dos fatos ocorridos na cooperativa advêm exclusivamente da Contabilidade. Isto porque, por exemplo, a depreciação dos bens do ativo, as provisões, os tributos a recuperar e uma série de outras informações dificilmente estarão em relatórios gerenciais.

Por isso, a origem dos dados é a Contabilidade, quando se fala em tomadas de decisões estratégicas em cooperativas, haja vista que dados não contábeis, não raro, podem apresentar quadros distorcidos da realidade e levar a projeções da mesma forma.

Ao alimentar a Administração com dados, a Contabilidade reflete a sua condição originária como fonte única das informações fidedignas para tomadas de decisões.

Os insights dos dirigentes emergirão com dados reais ou falsos. Isso é inegável. Evidentemente, que os primeiros é que valem. E somente pela Contabilidade é que é possível obtê-los.

A Contabilidade deve ser estrategicamente consultiva em apoio à Administração, dispondo informações técnicas que produz sobre os negócios da cooperativa para que as tomadas de decisão sejam rápidas, precisas e objetivas em ciclos cada vez mais curtos e sempre que necessário. Para isso, as tecnologias estão no mercado.

Portanto, primeiramente, devemos reconhecer que os relatórios são as ferramentas da hora, sem os quais torna-se impossível, empiricamente, adotar-se qualquer medida estratégica na cooperativa. E precisamos coletá-los diretamente na Contabilidade sob pena de incorrermos em erros interpretativos e de projeções, à luz de dados precários, como já explicado.

Por fim, precisamos de competências interpretativas sobre relatórios, a ponto de se compreender os efeitos dos dados diretos e cruzados. É importante podermos levantar as origens e causas possíveis dos problemas e dos bons resultados, para que, somente, então, e somente assim, as escolhas possam vir à mesa de discussões, com base em estimativas e projeções mais seguras e mais confiáveis.

Por fim, as decisões devem ser discutidas de forma apuradamente técnica, para o ganho de todos e a garantia do respaldo de proteção futura para a Administração sobre as decisões que adotou.

Saudações Cooperativistas!

 

Prof. Ms. Paulo Campos